SEFAZ-AM TIRA DÚVIDAS E PROMOVE APROXIMAÇÃO ENTRE FISCO E OPERADORES CONTÁBEIS
A fim de estreitar os laços entre o Fisco estadual e os operadores contábeis em atuação no estado, a Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM), por meio do Núcleo de Educação Fiscal (NEF), e em parceria com o Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC) e o Conselho Regional de Contabilidade (CRC-AM), promoveu o “Seminário de Atualizações Fiscais", na quarta-feira (28/08), na sede do órgão, no Aleixo, zona centro-sul de Manaus.
Profissionais, estudantes e demais interessados em se atualizar sobre as novas normas e procedimentos de natureza tributária de empresas e instituições participaram do evento, que contou com palestras sobre “Nota Fiscal Avulsa”, “Desembaraço de nota fiscal” e “Contrabando e descaminho”.
“Os operadores contábeis influenciam toda uma cadeia produtiva. Eles são os fomentadores no empreendedorismo no estado”, destaca o gerente de arrecadação Joel Brito Moura, que ministrou palestra sobre a nota fiscal avulsa, documento fiscal utilizado por pessoas físicas ou jurídicas sem inscrição estadual.
A estudante de contabilidade Andreza Andrade Costa, 35, aprovou a iniciativa. “Excelente. Tirei todas as dúvidas”, disse ela, que destacou os conhecimentos adquiridos sobre o desembaraço de notas fiscais, em palestra ministrada pelo chefe do controle de entrada de mercadorias, Edegar Neumann.
A vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Amazonas, Edna Dinelli, destacou a parceria entre os órgãos para a realização do seminário, a presença em peso do público e ressaltou ainda o fato de que, no Dia do Voluntariado, o evento arrecadou quase 200 kg de alimento para doação.
“Justo no Dia do Voluntariado, pudemos também contribuir para a doação de cerca de 180 kg de alimento não perecível para o Grupo Escoteiro Murilo Braga, que é o primeiro grupo de escoteiros do Amazonas”, disse.
Contribuição indireta com o crime - O analista tributário da Receita Federal Moisés Boaventura Hoyos, que falou sobre “Contrabando e descaminho”, provocou o público a refletir sobre de que maneira o cidadão comum pode estar contribuindo para o crime organizado quando compra produtos falsificados e também para a necessidade de exigir a nota fiscal em suas compras como ato de cidadania.
“Esse tipo de produto (falsificado) contribui e financia o crime organizado. Só neste ano, a Receita Federal já apreendeu mais de 1,5 bilhão em mercadorias ilegais. São mercadorias que certamente não contribuem com tributos e certamente fazem parte do financiamento do crime organizado”, diz ele.