SEFAZ

Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas

MAIS DE UMA MULHER POR DIA FOI DIAGNOSTICADA COM CÂNCER EM 2018 EM MANAUS

Somente no ano passado, foram diagnosticados 59 mil casos de câncer de mama em mulheres e 16 mil casos de câncer no colo do útero no Brasil. Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam ainda que é preciso avançar na prevenção. Para estimular a detecção precoce, a Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz/AM) por meio da Assistência ao Servidor (SASS) promoveu nesta segunda-feira, 14, uma manhã de conscientização.

A atividade faz parte da campanha permanente de combate aos tipos de câncer que atacam as mulheres "Outubro Rosa". A importância do exame e cuidados que as mulheres devem ter foram lembrados no bate- papo com a médica mastologista, Tatiana Valois.

Doença próxima

Mesmo com altíssima incidência, muitas pessoas ainda acham que o câncer está longe da vida delas porque não conhecem alguém que tenha sofrido dessa doença. Na Sefaz/AM, há vários casos de colegas fazendárias e de parentes de fazendários que apresentaram as células malignas e travaram dolorosas batalhas.

A ex-chefe da Central de Atendimento, Alice Graneto, foi uma dessas bravas mulheres que se abalaram emocionalmente assim que receberam a notícia, mas que não desistiram da vida. “Eu sentia umas pontadas. As mamografias não acusavam anormalidade, mas eu sentia que a mama estava ficando diferente. Insisti. Mudei de médico e uma ultrassom detectou tumor em 2008. Refiz a ressonância e, na sequência, uma biopsia revelou a malignidade. O protocolo mandava só retirar o quadrante, mas meu médico, devido a agressividade do câncer recomendou a mastectomia radical (retirada das duas mamas). Preferi a segunda opção o que foi uma benção de Deus. A nova biopsia revelou quatro tumores e dois tipos diferentes de câncer. Se eu não tivesse tirado as duas mamas, em seis meses, eu com certeza apresentaria câncer na outra mama também”, revelou Alice que ainda se emociona ao falar da doença.

A continuidade do tratamento (mastectomia, quimioterapia, radioterapia, medicação) e os cuidados adotados pela fazendária permitiram o bom estado de saúde, mas Alice não descuida. “Hoje, passados 11 anos, graças a Deus, estou livre do câncer, mas não deixo de fazer o acompanhamento anual, inclusive do útero porque o câncer de mama pode levar a complicações no útero. Por isso, eu recomendo: o melhor tratamento é a prevenção. Quanto mais cedo descobrir, maiores as chances de cura”, estimula a serena Alice.

A mastologista Tatiana Valois revelou que a maior parte das mulheres que chegam à Fundação Centro de Controle de Oncologia (FCECON) procurando por tratamento nunca realizou uma mamografia. “A maioria dos casos é a falta de informação sobre a necessidade da realização dos exames tanto de mamografia quanto do preventivo do câncer do colo de útero. A mulher cresce achando que o preventivo é só para tratar um corrimento ou que a mamografia dói. Isso é noticia falsa e acaba retardando um tratamento que poderia ter cura”, diz Valois.

Consulta

Bianca Rocha de 21 anos, do Departamento de Tributação (Detri) viu na oportunidade de consulta gratuita oferecida pela Sefaz/AM, com a médica Adriana Mourão, a solução para os cuidados adiados. “Antes de qualquer obrigação, a nossa saúde vem em primeiro lugar, pois sem ela não realizamos nenhuma tarefa. A mulher precisa de atenção e cuidados. Passamos por mudanças hormonais e temos que ficar alertas com qualquer sinal de alteração no corpo. Precisamos prevenir”, lembra bia que aproveitou para pedir o check up completo.

Ação humanitária

A Rede Feminina de Combate ao Câncer participou do evento com um estande onde foram vendidas camisetas, canetas e garrafas para custear a manutenção do movimento.