Governo do Estado tem LDO para 2022 aprovada com projeção de receitas de R$ 21,7 bilhões
Prioridades de investimentos do Executivo são nas áreas da Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura
Com projeção de receitas totais de R$ 21,7 bilhões, o Governo do Amazonas teve sua proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022 aprovada na íntegra, por unanimidade dos deputados, na sessão plenária desta quarta-feira (14/07) da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam). Saúde, Educação, Segurança Pública, Infraestrutura, entre outros serviços essenciais seguem prioritários na gestão do governador Wilson Lima.
Na mesma sessão, os parlamentares também autorizaram o Estado a contrair empréstimo de R$ 1,5 bilhão para novos investimentos em Saúde, Segurança Pública e em obras de Infraestrutura. Nos últimos meses, o governador já lançou programas de expansão e modernização nessas mesmas áreas. Da mesma forma, o Governo prepara um amplo programa para a rede educacional.
Além dos investimentos sociais, que seguem a política de desenvolvimento implantada pela atual administração, a Lei de Diretrizes Orçamentárias foi aprovada com 60 emendas individuais e uma de bancada, apresentadas pelos parlamentares. O relator da LDO, deputado Saullo Vianna (PTB), vice-líder do Governo na Aleam, foi elogiado por deputados da base e da oposição, pela transparência e diálogo que orientaram a análise das emendas.
Novos investimentos - O pedido de empréstimo que o Governo deve apresentar ao Banco do Brasil seguirá as diretrizes do Programa de Apoio às Despesas de Capital (Prodecap). A proposta é utilizar o recurso para o fortalecimento do poder de investimento do Estado, impactado pela crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.
A crise sanitária exigiu investimentos sociais adicionais, destinados a dezenas de milhares de famílias, por intermédio de auxílios financeiros e distribuição de alimentos, especialmente no interior do Estado. Em paralelo à pandemia, o Amazonas enfrenta neste ano a maior cheia dos rios de todos os tempos, exigindo da administração nova frente de investimentos em assistência social.