PRODUTOS PIRATAS APREENDIDOS
A polícia civil solicitou o mandado à Justiça após receber denúncia dos proprietários das marcas Pena, Maresia, Bad Boy, Smolder, Greenish e Lacoste de que as três lojas vendiam os produtos falsificados no atacado, promovendo concorrência desleal.
Pela manhã, toda a mercadoria pirata foi armazenada em fardos e recolhida ao depósito da Polícia Civil e os proprietários, intimados a comparecer para prestar esclarecimentos sobre as irregularidades. À tarde, a polícia irá contabilizar o número de peças do vestuário retiradas de circulação assim como o valor total da apreensão.
A delegada Márcia Araújo, que coordenou a operação, não descartou a realização de outras ações no sentido de coibir a venda de material ilegal, desde que sejam feitas novas denúncias. "Esse tipo de desserviço reduz a arrecadação do nosso estado porque as fábricas fecham, tirando o trabalho das pessoas. A gente quer todo mundo trabalhando de carteira assinada e que as empresas regularmente habilitadas não sejam prejudicadas. Podemos voltar a agir se formos acionados", declarou a delegada.
O auditor fiscal da SEFAZ Cristóvão Valença constatou que as empresas não utilizam Emissor de Cupom Fiscal (ECF), razão pela qual foram notificadas a regularizar-se no prazo de cinco dias, sob pena de serem lacradas.